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REVIEW: True Blood - The Sun (S06E02)

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Sinopse: 
Um parente distante se revela para Jason e Sookie. Depois de Tara ser atacada por uma nova arma governamental, Eric resolve lidar com a situação pessoalmente na tentativa de frustras as ações anti-vampiros de Burrell. Sookie é atraída por um belo estranho que compartilha as habilidades das fadas. Bill contempla o alcance de seus novos poderes.

Postado Por: Lara Gutierrez 

Sem dúvida, esse foi um episódio de tirar o fôlego. Deu até uma real esperança de que essa 6ª temporada de fato recupere a qualidade original de True Blood, coisa que vinha decaindo desde a 4ª. A atuação do elenco está incrível mesmo, cada vez melhor, algo que eu não me canso de ressaltar. O crescimento dramático dos personagens, principalmente Jessica e Jason, foi algo realmente interessante de se ver. Pecando um pouco nos efeitos especiais, porém não aplacando o brilho, este episódio teve uma das cenas mais marcantes, chocantes e doentias da história da série. E isso, meus queridos fangers, quer dizer alguma coisa.

O episódio começa com a primeira aparição REAL do Willow – que todo mundo estava meio que ansioso para saber quem era – saindo de uma espécie de portal, é possível logo imaginar que se trata dele, o que nos leva logo a perguntar “Quem diabos está no carro com o Jason?”, então nós descobrimos que os irmãos Stackhouse possuem uma coisa que todos nós gostaríamos de ter: um padrinho mágico! Daí se desenvolve um diálogo entre o Jason e este padrinho, que ficou bem legal e engraçado, mostrando essa parte meio alívio cômico que colocaram para o Jason que realmente ajudou muito o personagem a se encontrar na trama, a ideia que ele, apesar de ser um cara “pegador”, bonitão, porém com um cérebro minúsculo, um coração enorme e ingênuo como uma criança convenceu, e acho que finalmente encontraram um rumo certo para o jovem Stackhouse na série.

Logo vemos Eric retornando para o Fangtasia junto de Nora, encontrando Tara atingida por uma nova arma que o governo criou cuja bala emite raios ultravioleta, o que faz com que os vampiros finalmente percebam que dessa vez os humanos estão não só revidando, como atacando. Eric, como sempre domina a cena e faz bonito, um dos melhores personagens (considerado o melhor pela grande maioria), e resolve fazer a justiça ao seu modo, levando a um dos melhores momentos do episódio que é ver ele disfarçado tentando se infiltrar nas linhas inimigas, e descobrindo que os humanos estão se protegendo com cada vez mais eficácia. Mas é claro que Eric sendo o Eric, consegue arrumar uma brecha, uma das coisas que muitos fãs estavam com saudade era desse lado dele, meio anti-herói, que é impossível não amar.

Pam também se destaca, ainda que com poucas falas, mas seu personagem é bem representado. A única personagem perdida nas cenas (e na série) é Nora. Ainda não compreendi ao que ela veio, qual sua função, e mesmo quando o roteiro a favorece, tentando passar uma ideia de “kickass-motherfucker”, a atriz infelizmente não consegue passar, e muito menos atuar de igual para igual com os demais do elenco, parece que ela está lá apenas estragando a cena.

Enquanto isso, no núcleo das fadas, Sookie conhece um espécime macho de sua raça, e fica toda arisca. Nada de muito relevante ocorre em relação a isso, apenas fica um certo mistério no ar de que foi coincidência DEMAIS que Ben (o fada) tenha simplesmente surgido logo no percurso de Sookie. E já sabemos que todo rapaz que entra na vida dela tem alguma intenção, antes de cair de amores, mas ainda nada ficou claro.

Achei intrigante a questão do poder de matar um vampiro que o Padrinho Mágico passou para Sookie apenas possa ser usado uma vez, e então ela será humana e perderá os poderes de fada. E eu realmente tenho um pressentimento de que ela não usará esse poder no Willow, que de alguma forma, será necessário usar em outro vampiro. Mais um cliffhanger digno de True Blood.

Também nesse episódio apareceu a figura da Nicole, uma espécie de defensora dos seres sobrenaturais que tenta convencer o Sam a se revelar para o mundo em forma de levantar uma bandeira, mas ele não aceita. Bem, eu nunca acho as storylines do Sam interessantes, essa não é diferente, consegue ser ainda pior que a briga dele com os lobos pela guarda da criança, apenas fico triste em ver o papel do Alcides tão desperdiçado, um personagem que tinha tudo para fazer parte do grupo protagonista está ali completamente perdido fazendo parte do núcleo do Sam. Espero que isso mude daqui para o final da temporada.

Uma constatação que acredito ser impossível discordar: o episódio sem dúvida foi protagonizado pelas cenas arrepiantes de Jessica e Bill, ambos estão muito bem e claramente esforçados para que fique perfeito, e de fato, o crescimento da Jessica como personagem é um deleite ao telespectador. Em todas as cenas em que eles apareceram, não teve aquele que não segurou o fôlego imaginando que aconteceria a seguir, e admirando o nível de fidelidade que a Jessica estava demonstrando sem abandonar seu maker nem por um segundo. E então chegamos ao ápice quando Bill entra em transe para encontrar com a Lilith em uma espécie de outro plano, um plano parecido com o Jardim do Éden, e ele e Lilith têm um diálogo um tanto confuso, nada que se possa entender por enquanto. 

O clímax destes acontecimentos fica por conta de quando Jessica, em desespero, sem saber como trazer Bill de volta, pede um delivery bem especial, uma fangbang loira (do jeito que o Bill gosta) para alimentá-lo. E Bill, em seu estado de inconsciência, se alimenta da moça de uma maneira bem diferente: ele simplesmente vai quebrando cada osso de seu corpo fazendo com que ela caminhe até ele, enquanto ouvimos os “cracs cracs cracs” dos ossos se partindo, e quando ela chega na sua frente, ele quebra sua coluna vertebral e faz com que seu sangue voe diretamente para sua boca. Bem prático, não? A cena é demais, arrepiante e bizarra! Infelizmente, os efeitos ficaram um tanto abaixo do nível HBO, por alguma razão que eu desconheço, mas ainda assim, a ideia foi tão boa que basta você ignorar aquele sangue totalmente computadorizado e curtir a bizarrice.

Bill retorna do transe e descobre que possui um novo poder, o de prever o futuro e é quando Jessica encosta nele e ele ver o futuro ao qual todos os vampiros que ele conhece estão fadados: a morte eminente. Final simplesmente maravilhoso, sinceramente deu vontade de aplaudir, um final de episódio majestoso como há tempos não se via em True Blood. Minha torcida é de que a série permaneça nesse nível altíssimo e gás com que começou a 6ª temporada.



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