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Especial: Laranja Mecânica

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Postado por Enrico Scafutto

Um filme que representa uma grande marca para a história do cinema, Laranja Mecânica é um filme baseado na obra de Anthony Burgess, com a direção de um dos diretores mais famosos do mundo, Stanley Kubrick. Ele estreou em 1971 e por isso surpreende muitas pessoas até hoje pelo o seu uso de violência extrema.

A história se passa em uma Inglaterra do futuro. Alex (Malcolm McDowell) é líder de uma gangue de drugs que invade casas, estupra mulheres, e pratica um ato de violência extrema com os moradores. Um exemplo de seus atos é quando ele foi à casa de um velho, espancou muito ele a ponto de deixar ele paraplégico, e estuprou sua esposa. Alex fez tudo isso cantando e dançando Singing in the Rain, uma de suas músicas preferidas.

Alex também não é um bom líder para sua gangue. Ele impõe regras rudes sobre eles, e se um de seus drugs não lhe obedecer, ele toma medidas drásticas, como por exemplo, cortar a sua mão, ou lhe espancar.

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Tudo ia bem, até que um dia ele foi assaltar uma casa, provocou a morte de uma mulher sem querer, e foi traído por seus colegas de gangue, o que resultou em ele ser pego pela polícia.

É a partir daí que entra o clímax do filme. Alex é condenado a 14 anos de prisão, porém ele só passa 2. Em vez de continuar na prisão, ele é submetido à um rigoroso tratamento, que inclui botar um par de ganchos em seus olhos e pingar um soro neles, para ter um efeito diferente. Ele é obrigado a assistir filmes violentos ao som de sinfonias que ele gosta. Esse tratamento é chamado de Tratamento Ludovico.

Eu estava observando algumas pessoas comentando que imaginavam a cura gay, que foi aprovada recentemente, seria como o Tratamento Ludovico. E também já vi um pastor comentando que queria usar o Tratamento Ludovico como forma de curar os ateus, homossexuais, etc. A comparação é sim, justa, pois o tratamento é pesado e muito forçado. Eu também confesso que pensei no Tratamento Ludovico quando vi esses acontecimentos.

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Prosseguindo com a trama do filme, o Tratamento Ludovico faz com que Alex tome pavor de praticar violências e até de tocar em mulheres. Quando ele retorna para sua casa, seus pais estão hospedando um novo homem, que tira de Alex o quarto. Seus pais também revelam que a sua cobra de estimação está morta, e que seus pertences pertencem agora ao novo morador.


Indignado, Alex sai de sua casa e ao andar na rua, é perseguido pelos mendigos que foram suas vítimas. E enquanto não podia piorar, seus ex-membros de gangue, que agora viraram policiais, o levam para um local isolado, enfiam sua cara em um tanque de água sujo, e começam a lhe espancar.

Até aí você pensa se deve ou não sentir pena do Alex. Se ele realmente merece sofrer e pagar por tudo o que ele fez de ruim, ou se ele não merece sofrer tanto assim, já que ele já tinha sofrido demais na prisão e no tratamento e já tinha aprendido a lição o suficiente. Eu fiquei entre o meio termo.

Depois de estar muito machucado, Alex percorre uma boa parte da cidade até chegar na casa do velho que ele tinha deixado paraplégico. O velho de início não reconhece Alex, então por isso o deixa ficar hospedado em sua casa.

Mas aí vem uma das cenas, que pra mim, é uma das melhores do filme. Quando Alex está tomando banho e fica cantando Singing in the Rain, o velho começa a lhe reconhecer, pois quando Alex tinha invadido a sua casa, ele estava cantando essa mesma música. Essa cena pra mim é genial simplesmente pela reviravolta que ela tem. Acho que naquela época nenhum filme ainda tinha possuído reviravoltas tão inteligentes assim.

Depois de descobrir a identidade de Alex, o velho prepara um plano para que Alex se suicide. O plano é trancar Alex em um quarto ao som da sinfonia de Bethoven, que como vocês se lembram, é a sinfonia que deixa Alex em pânico graças ao Tratamento Ludovico. O plano dá certo. Alex entra em pânico, começa a ficar louco e pula pela janela. Porém sobrevive à queda.

Alex acorda em um hospital, e parece ter voltado a ser o mesmo que era antes, e vê as pessoas que lhe aplicaram o Tratamento Ludovico. Elas lhe pedem desculpas pelo rigoroso tratamento, e oferecem um acordo à ele: Eles lhe oferecem um bom trabalho se ele aceitar apoiar a eleição do partido político conservador, cuja imagem pública se viu seriamente danificada pela tentativa de suicídio dele e o polêmico tratamento ao qual foi submetido. O filme se encerra com uma visão de Alex transando com uma mulher na neve enquanto é rodeado por damas e cavalheiros vitorianos.

Finalizando, Laranja Mecânica é um filme incrível e que realmente deve ter revolucionado muito na época. Mas na minha opinião, a direção do Stanley Kubrick não foi essa coisa toda que falam. Não li o livro ainda, porém pretendo ler ainda esse ano, porque sei que deve ser genial igual à este filme.




nanomag

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