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Resenha - Princesa Mecânica (As Peças Infernais - Livro 3)

Título: Princesa Mecânica   
Título Original: Clockwork Princess: The Infernal Devices 
Autor(a): Cassandra Clare 
Editora: Galera Record   
Ano: 2013  
Páginas: 430

Sinopse: Continuação de Príncipe mecânico, “Princesa Mecânica” é ambientado no universo dos Caçadores de sombras, também explorado na série Os Instrumentos mortais, que chega agora ao cinema. Neste volume, o mistério sobre Tessa Gray e o Magistrado continua. Mas enquanto luta para descobrir mais sobre o próprio passado, a moça se envolve cada vez mais num triângulo amoroso que pode trazer consequências nefastas para ela, seu noivo, seu verdadeiro amor e os habitantes do Submundo.

Essa resenha contém spoilers dos primeiros volumes da trilogia. Confira as resenhas clicando aqui e aqui.

Em Princesa Mecânica, último livro da trilogia As Peças Infernais, vemos o desfecho da história de Tessa, Will, Jem e da batalha deles contra o Magistrado. Tessa ainda não sabe o que é e também desconhece o motivo pelo qual o Magistrado precisa dela para realizar a sua vingança contra os Caçadores de Sombras.  Tessa, agora noiva de Jem, se vê dividida entre ele e Will, que revelou à ela seus sentimentos no final do último livro. Após uma jogada do Magistrado, se torna muito difícil conseguir Yin Fen, a droga de que Jem necessita para sobreviver. Tessa não poupa esforços para tentar salvar o noivo, mas não vai ser tão fácil garantir a sobrevivência dele.  Além de tudo isso, também está rolando um confronto entre o pessoal do Instituto e a Clave, relacionado ao cargo de Charlotte.

Pensei que, após Príncipe Mecânico, a Cassandra Clare não conseguiria mais me surpreender. Eu estava enganado. Ela soube dosar os elementos inseridos no livro, fazendo o leitor querer ler mais e mais. Eu não conseguia largar o livro! Eu não achei nenhum dos  plots do livro chatos. Mesmo não envolvendo diretamente os três personagens principais, as histórias dos personagens secundários, que já vinham ganhando destaque no segundo livro, foram bem interessantes.

Como disse na resenha de Príncipe Mecânico, mesmo sendo uma pessoa que não gosta muito de triângulos amorosos e de romances melosos no geral, eu gostei do triângulo de As Peças Infernais. E, nesse volume, a autora me fez gostar ainda mais. Muita gente não gostou, mas eu achei o desfecho que ela deu para o triângulo amoroso simplesmente genial. Eu acho que não passou pela cabeça de ninguém a forma pela qual ela resolveu o dilema dos três.

Outra coisa que eu achei genial foi a forma como a Cassandra Clare interligou essa trilogia com a série Os Instrumentos Mortais. Logo no primeiro livro a gente já reconhece alguns sobrenomes, mas só nesse volume que a autora revela quem é pai/mãe de quem. A edição brasileira também veio com a árvore genealógica dos personagens das duas séries, e eu indico que você só olhe ela após o fim da leitura. Mas não foram só os parentescos dos personagens que foram geniais. Eu não posso comentar o que foi porque é um spoiler do final da trilogia. Inclusive, esse ponto vai ser explorado em Cidade do Fogo Celestiale foi o que fez eu ficar ansioso para o livro.

Enfim, achei o livro sensacional. Cheio de reviravoltas e com mistérios e personagens bem desenvolvidos. Leitura super recomendada!  E volto a falar: se você tem um pé atrás com os livros da Cassandra Clare, dê uma chance para essa trilogia. Você não vai se arrepender.



nanomag

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