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Crítica | Vingadores: Era de Ultron (2015)


Com um universo crescendo em uma velocidade impressionante, seria fácil esperar que "Vingadores: Era de Ultron" fosse o momento para todo esse universo colidir, afinal, foi em Vingadores (2012) que todos os personagens desse mundo, ainda pequeno naquela época, se juntaram. Todavia, não é isso que ocorre neste segundo filme que decide, por cima de grande parte das expectativas, focar basicamente nas mesmas pessoas. É um filme evento? Sim, mas principalmente é um filme sobre os vingadores como pessoas.

Sem delongas o filme começa com o grupo já unido a pedido de Thor para recuperar o cetro de Loki, que foi capturado pela Hydra no final de Capitão América: Soldado Invernal (2014). Ao recuperar o cetro, Tony Stark (Robert Downey Jr.) e Bruce Banner (Mark Ruffalo), o usa para desenvolver uma inteligência artificial capaz de sozinha salvar o mundo, e é bom lembrar coisas assim estão martelando na cabeça do personagem desde Homem de Ferro 3. Essa “inteligência", como a maior parte delas, percebe que a única forma de deixar o planeta em paz, sem guerras, sem fome, é se tirar os humanos, e aí nasce o vilão... Ultron (James Spader). 

Ultron não é o único novo inimigo dos Vingadores, também somos apresentados aos irmãos gêmeos Pietro (Aaron Taylor-Johnson) e Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen), ou melhor, Mercúrio e Feiticeira Escarlate. Os personagens são o mais próximo dos X-Men que a Marvel pode chegar, mas o diretor Joss Whedon (Vingadores) utiliza cada segundo que eles tem na tela fazendo que ambos sejam tão auto suficientes quanto podem. Aliás, é algo que o filme coloca em perspectiva, a humanidade por trás dos heróis, que até faz com que a historia dê uma atenção especial ao Gavião Arqueiro. E por visões da Feiticeira também podemos ver a fragilidade do Hulk, da Viúva Negra (Scarlett Johansson) e até de Thor (Chris Hemsworth), que ganha uma mini jornada com uma deixa interessante para seu próximo filme. O “drama” não torna o filme melancólico, até por ser impossível quando aliado a uma comedia bem ao estilo do primeiro filme, mas que exagera em alguns momentos.

O ritmo do filme é um dos problemas: o inicio parece longo e sem sem vida, até mesmo quando na
real tem diversas cenas de ação, e a segunda metade é o extremo oposto, o que é bom, mas faz parecer que faltou um controle do Whedon. O tanto quanto pareceu faltar coisas, pareceu ter coisas demais e a estrutura do filme sofreu para manter a escala épica necessária para contar a historia. Fora isso o filme consegue fazer o que o primeiro filme fez de melhor: cria uma dinâmica ainda mais vivaz entre os personagens, antigos e novos.
E com dinamismo incluo coisas como a incrível briga entre Hulk e Homem de Ferro, as discussões do Stark com o Capitão America (Chris Evans), a desconfiança dos gêmeos aos vingadores e até uma relação amorosa entre Banner e a viúva, tudo que parece ser uma calma dica do que vamos esperar do futuro. Faltou uma relação extra entre os filmes e séries? Talvez, mas ele vive sozinho e é isso que importa no final das contas... e não é justo dizer que ele não tem MUITAS ligações menores aqui e ali, agora como ele vai afetar filmes como “Capitão America: Guerra Civil”, “Thor 3: Ragnarok” ou mesmo a série “Agent’s of S.H.I.E.L.D” é sem duvida algo que só esperando para ver... e "Era de Ultron" não da motivos para esperar menos do futuro da Marvel.



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