BREAKING NEWS
Search

Crítica | Jurassic World

Pouco mais de 20 anos após o lançamento do primeiro filme da série ‘Jurassic Park’ praticamente desconhecido diretor Colin Trevorrow teve o trabalho de entrar nesse “mundo” e mostrar que… bem, o retorno aos clássicos ainda pode dar em algo bom. O filme é de varias formas uma homenagem a série no geral e esse geral inclui desde tomadas parecidas até um retorno a ambientes que compuseram os antigos filmes, mais até do que eu esperava.

As novidade vão além das novas atrações do parque, que graças a computação gráfica de hoje conseguiu dar criaturas e cenas que jamais poderiam ter sido feitas no original. O filme é levado por Chris Pratt (Guardiões das Galaxias), como o “treinador” de Dinossauros Owen, Bryce Dallas Howard (A Vila) como a administradora do parque, Claire, e pelos sobrinhos dela, Grey e Zach, vividos respectivamente por Ty Simpkins (que já até robou cenas do Robert Downey Jr. em Homem de Ferro 3) e Nick Robin (Os Reis do Verão) que são a passagem do telespectador para o parque. Esse Elenco é, talvez, a melhor coisa que o filme entregou. A química entre Owen e Claire é sentida antes mesmo deles compartilharem cenas juntos. Os jovens atores também tem uma grande química e personalidades tão reais quanto se poderia esperar num filme do tipo, até considerando que a trama em que eles foram colocados é clichê. O elenco de apoio já não é tão eficaz, o que é uma pena por tirar um pouco o foco do que importa.

Não posso evitar falar do clichê da própria trama: é aquilo que você pode esperar dos filmes da série, a essência é a mesma e afinal, quem realmente acharia que seria uma boa ideia abrir um parque com dinossauros? Pior, com total consciência do que ocorreu anos antes, pois é… esse auto conhecimento do filme é um problema para estabelecer um grau de sentido dentro do próprio universo. Agora o filme entrega o que prometeu desde o primeiro trailer, entrega um filme dos anos 90 com corpo de 2015, entrega dinossauros, personagens interessantes e os momentos de tensão! Mesmo sendo produzido como um filme de familia 'Jurassic World' consegue ter cenas um tanto pesadas.

O roteiro assinado pelo próprio diretor e mais três nomes (Rick Jaffa, Amanda Silver, Derek Connolly) da umas escorregadas que atrapalharam o ato final, que devido a excessos e escacasses deixaram o final do filme um tanto não propositalmente cômico, mal explicado e um tanto exagerado. A trilha sonora composta por John Williams para o original não foi esquecida pelo compositor Michael Gianchinno, de UP e Lost, que as atualizou e usou e abusou delas, com altas chances que você saia do cinema com as notas da musica tema na cabeça. Ainda assim, qualquer fã do original deve gostar do filme, muito mais eficaz que as continuações originais. Sinceramente, nesses dias nem o próprio Spielberg (Jurassic Park) teria feito melhor.



nanomag

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit. Aenean commodo ligula eget dolor. Aenean massa. Cum sociis natoque penatibus et magnis dis parturient montes, nascetur ridiculus mus.


0 thoughts on “Crítica | Jurassic World