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Crítica | Minions


Após roubarem as cenas em Meu Malvado Favorito e sua sequência, os Minions, finalmente ganharam um filme para chamar de seu, mas o quão bom isso foi? A resposta é um tanto quanto decepcionante, tal como o filme. 

“Minions” começa com uma sequência muito inteligente e com Happy Together, dos The Turtles, tocando ao fundo vemos eles partindo de simples celulas até se tornarem as criaturas que todo mundo já conhece, e então, indo em busca do vilão mais malvado. O caso é que eles costumam prejudicar os vilões que servem e sem alguém para quem servir eles acabam perdendo a vontade de viver. Até que Kevin, Stuart e Bob decidem sair em busca de um novo mestre. Dai pra frente o filme se sustenta com suas tiradas que tiram um risinho aqui e ali e provam que mais nem sempre quer dizer melhor. 

As pequenas-grandes doses de Minions em Meu Malvado Favorito divertiam e adicionavam algo à historia do filme. Enquanto em aventura solo isso se perde, a historia é fina, poderia ser resumida em menos tempo e acaba se estendendo mais do que deveria. Contudo, a vilã Scarlett Ovekill (que é dublada de forma sutil pela Adriana Esteves, substituindo bem a original da Sandra Bullock) e seu marido Herb (Vladimir Brichta), são dois personagens interessantes e ajudam a sustentar o filme e adicionar um pouco mais a trama, que até tem alguns paralelos com “Meu Malvado Favorito”. Algo que pode ser um problema é que houve a decisão de não dublar os Minions (coisa que ocorreu em Meu Malvado Favorito) e isso pode ter alguma influencia na historia e nas piadas, mesmo que na maioria do tempo as falas deles consistam em Bananas e coisas aleatórias.

A construção do mundo da série é bem feita e a retratação de uma Novđa York no fim dos anos 60 é tanto fiel quanto “exagerada”, assim como outros lugares representados no longa durante as viagens dos personagens. Principalmente onde o filme mais fica, Londres, que apesar de realista tem alguns detalhes caricatos que se encaixam bem com o que já havia sido mostrado nos outros longas. A trilha sonora do filme ajudou com o tom e na ambientação ao utilizar musicas dos lugares e época onde a trama ocorre.

A conclusão? Deveria ter sido um curta, um curta maravilhoso, se fosse o caso. No final das contas o próprio filme reconhece seu problema e ajuda a mostrar que os Minions são melhores assistentes que protagonistas… e bem, por mais decepcionante que o filme possa ser se comparado a o recente "Divertidamente" da Pixar ou se comparado aos filmes precedentes de sua franquia, ele ainda diverte e entrega bons momentos. O sucesso financeiro desse filme é mais que garantido e com isso é quase certo esperar que mais filmes com os personagens vão vir a ser feitos. Fica a duvida se realmente outra aventura solo (que não parece ser o plano) seria a melhor opção para mostrar as amáveis e adoradas criaturas título.



nanomag

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