Desde sua primeira cena Robocop mostra que José Padilha foi a escolha certa para o filme. Com a apresentação de um Samuel Jackson totalmente inspirado em repórteres sensacionalistas, coisa definitivamente comum aqui no Brasil e que remete a abertura do original, vemos um mundo que controla a violência com ajuda de robôs.. ao menos fora dos estados unidos que aparenta sofrer com “Robofobia".
Dai em diante vemos em um ritmo variado a evolução dele na máquina, coisa que ele se torna com a ajuda do Dr. Dennet Norton (Gary Oldman).
O elenco também não surpreende já que Kinneman parece mais robótico que o próprio robocop. Abbie Cornish é a esposa do personagem que parece ter uma química com o personagem quando não está perto dele, do contrario os dois não parecem bem juntos. A ainda Keaton (Batman) como o vilão Raymond Sellars, que parece ser tão desprovido de emoções quanto um robô.. essa não foi uma decisão sabia, pois em nenhum momento me convenceu. Os destaques são Gary Oldman que é o único que caiu como uma luva no papel e Samuel L Jackson que no pouco que aparece serve bem para fazer uma critica a América atual.
As inúmeras cenas de ação do filme são boas e parecem ter saído de um videogame de tão frenéticas. Lutando contra uma alta classificação indicativa Padilha surgiu com uma "batalha" no escuro que ao mesmo tempo evita mostrar o banho de sangue como acaba sendo muito interessante de se assistir. Uma das coisas que mais me deixou satisfeito no filme foi a trilha sonora composta pelo brasileiro Pedro Bromfman que funciona tanto numa cena "animada" cheia de adrenalina ou numa cena calma com sua sutileza. Robocop consegue aqui o que a maioria dos remakes não consegue.. coexistir com o original, nem o superando e nem sucumbindo ao mesmo.
Mas ao andar do filme toda a visão que você tem dos personagens vai mudando, o que faz bem, quando Murphy basicamente surta ao receber informações de todos os crimes cometidos em seu crebro e tem sua “humanidade” praticamente exterminada. Então os papéis se invertem e toda a história parece se amarrar.
Se Padilha falhou em algo foi na construção do protagonista, que diferente do original, continua com suas emoções por grande parte do filme. Isso pode ser uma originalidade boa, todavia tira do publico o tempo de assimilar a a real falta de emoção até seu retorno. Fora isso o roteirista Joshua Zetumer também decidiu em pouco investir na trama da vingança pessoal do personagem, algo bem anti-climático .
Se Padilha falhou em algo foi na construção do protagonista, que diferente do original, continua com suas emoções por grande parte do filme. Isso pode ser uma originalidade boa, todavia tira do publico o tempo de assimilar a a real falta de emoção até seu retorno. Fora isso o roteirista Joshua Zetumer também decidiu em pouco investir na trama da vingança pessoal do personagem, algo bem anti-climático .
O elenco também não surpreende já que Kinneman parece mais robótico que o próprio robocop. Abbie Cornish é a esposa do personagem que parece ter uma química com o personagem quando não está perto dele, do contrario os dois não parecem bem juntos. A ainda Keaton (Batman) como o vilão Raymond Sellars, que parece ser tão desprovido de emoções quanto um robô.. essa não foi uma decisão sabia, pois em nenhum momento me convenceu. Os destaques são Gary Oldman que é o único que caiu como uma luva no papel e Samuel L Jackson que no pouco que aparece serve bem para fazer uma critica a América atual.
As inúmeras cenas de ação do filme são boas e parecem ter saído de um videogame de tão frenéticas. Lutando contra uma alta classificação indicativa Padilha surgiu com uma "batalha" no escuro que ao mesmo tempo evita mostrar o banho de sangue como acaba sendo muito interessante de se assistir. Uma das coisas que mais me deixou satisfeito no filme foi a trilha sonora composta pelo brasileiro Pedro Bromfman que funciona tanto numa cena "animada" cheia de adrenalina ou numa cena calma com sua sutileza. Robocop consegue aqui o que a maioria dos remakes não consegue.. coexistir com o original, nem o superando e nem sucumbindo ao mesmo.
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