Título: O Nome do Vento
Título Original: The Name of the Wind
Autor(a): Patrick Rothfuss
Editora: Sextante
Ano: 2009
Páginas: 656
Sinopse: Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso.
Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O nome do vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano - os lendários demônios que assassinaram sua família no passado.
Quando esses seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita de que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade.
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O Nome do Vento é um livro bastante comentado nos últimos tempos e é difícil encontrar alguém com uma opinião negativa. A frase de George Martin, autor de As Crônicas de Gelo e Fogo, na capa do livro só aumentou minhas expectativas em relação ao livro. E Patrick Rothfuss não decepcionou.
O livro de fantasia é o primeiro de uma trilogia ainda não finalizada. O terceiro volume não possui nem previsão de lançamento. Isso me faz querer dar um bom tempo até pegar “O Temor do Sábio” para ler, mas a história e tão boa, que não sei se aguentarei muito.
Se você tem receio de ler o livro por causa do seu tamanho, dê uma chance à obra. Apesar de ser grande, ter uma fonte pequena e tudo mais, não é um livro cansativo de se ler. A narrativa é bastante fluída e, realmente, não cansa. Você consegue fazer bons avanços na leitura sem perceber.
Uma coisa que eu achei bem interessante é a forma como a história é contada. Kvote narra sua trajetória para o Cronista, que está registrando tudo que ouve, e avisa que o processo todo durará três dias. Apesar de no primeiro volume o vermos narrando sua vida por um dia, são contados fatos da infância até sua juventude. Devido a isso, em meio aos capítulos temos alguns interlúdios com Kvote conversando com o Cronista.
“O Nome do Vento” é um daqueles livros em que você não visualiza um clímax em curto prazo. O autor só vai contando a trajetória de Kvote e você vai acompanhando. Você também não encontrará inúmeras reviravoltas durante a leitura, mas não se engane em pensar que isso o torna chato. É com eu falei: você só vai acompanhando Kvote e fica ansioso para saber o que vem pela frente.
Fica aí a dica de um ótimo livro de fantasia com bons personagens e uma história divertida de se acompanhar. O único receio em continuar com a leitura da série é sofrer muito com a espera pelo terceiro livro!
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