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Resenha: Bling Ring: A Gangue de Hollywood

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Título: Bling Ring: A Gangue de Hollywood
Título Original: The Bling Ring
Autor(a): Nancy Jo Sales
Editora: Intrínseca
Ano: 2013
Páginas: 272
Sinopse: Entre 2008 e 2009, as residências de Lindsay Lohan, Orlando Bloom, Paris Hilton e diversas outras celebridades foram invadidas e saqueadas. Os ladrões, um grupo de jovens criados em um endinheirado subúrbio de Los Angeles, levaram o equivalente a 3 milhões de dólares em joias, dinheiro e artigos de grife, como relógios Rolex, bolsas Louis Vuitton, perfumes Chanel e jaquetas Diane von Furstenberg. As notícias surpreendentes sobre o caso chocaram Hollywood e intrigaram o mundo. Por que esses garotos, que em nada correspondiam à tradicional imagem dos bandidos, realizaram crimes tão ousados?


Postado Por: Yuri Hollanda

Quando comprei “Bling Ring” pra ler eu realmente não sabia como seria a escrita. Por mais que eu já soubesse a história que o livro iria me contar, eu realmente esperava que fosse de outra forma, e não a mostrada no livro.
Acontece que Nancy Jo Sales me decepcionou muito. Confesso que só comprei esse livro pelo filme que está prestes a lançar, sabia que não era uma grande história, que não tinha nada muito a ser contado/revelado. Porém quando me deparei com o tamanho (relativamente grande para uma história que parece ser tão meia boca), pensei “Wow, deve ser bom...”

Acabou não sendo. Eu demorei mais do que o normal para ler esse, do que normalmente leio outros livros, e digo, sem pestanejar: por culpa da escrita de Nancy Jo. Não a culpo por ter escrito em forma de reportagem (foi de onde o livro se originou: de sua reportagem sobre a Gangue, e é o seu ramo da escrita), mas a forma que ela escreve é MUITO tediosa, pelo menos pra mim.
Durante os parágrafos que lia, parecia que ela se perdia, ela vai e volta num assunto sem ter muito o que dizer, procurando, evidentemente, dados para ter o que falar e fugindo muito da história central: a gangue!
Durante a leitura, percebi que os métodos que Nancy Jo Sales usou foram muito parecidos com os da escrita maravilhosa de Lionel Shriver (escritora do incrível thriller psicológico ‘Precisamos Falar Sobre O Kevin’). Porém não de boa forma.

Nancy tenta “ir fundo” no assunto e acaba entrando em outro, e em outro, e de repente você está em outro assunto completamente diferente. O capítulo acaba, e no próximo ela RECOMEÇA o mesmo assunto em que se perdeu. Por isso acho que esse livro deveria ter sido contado de forma e escrita 'convencional', de livros que seguem um ritmo e uma sequência de acontecimentos, sem querer inovar muito no sentido "linha do tempo". Ela quis traçar paralelos durante o livro todo... não deu certo. Acho que isso foi uma jogada de marketing mal feita... ou a escritora não soube escolher o que seria melhor, pelo menos pra essa obra (nunca me aventurei a ler uma reportagem jornalística dela).
O livro também me passou a sensação de que não foi revisado, ele é muito mal montado. Como disse, foca em um assunto aqui, e depois de cinqüenta páginas retorna ao mesmo assunto novamente.

O que o livro abrange são os motivos dos jovens roubarem, suas vidinhas fúteis e ricas, e as “consequências” desses atos, e como os artistas foram (oh, coitados) prejudicados com os roubos. E depois de quase 300 páginas parece que você leu, leu e leu para não chegar na conclusão proposta. Não é um livro que te faça pensar, refletir. É um livro que infelizmente, quando acaba, te passa a sensação de tempo e dinheiro perdidos. E livros que passam essa sensação tem o mesmo motivo em específico.




nanomag

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