Título: Gone: O Mundo Termina Aqui
Título Original: Gone
Autor: Michael Grant
Editora: Galera Record
Ano: 2008
Páginas: 515
Sinopse: Em um piscar de olhos, todos com mais de 14 anos desaparecem. Restam adolescentes. Pré-adolescentes. Crianças. Nenhum adulto. Nenhum professor, policial, médico ou responsável. Linhas de telefone, redes de televisão e a internet param de funcionar. Não há como pedir ajuda. A fome é intimidante e a violência começa. Os animais parecem estar se transformando, e uma criatura sinistra está à espreita. Os próprios adolescentes estão ficando diferentes, desenvolvendo novos talentos: poderes inimagináveis, perigosos e mortais, que crescem dia após dia. É um mundo novo e assustador. É preciso escolher um lado — e a guerra é inevitável.
Muitos livros, filmes e séries já mostraram pessoas se organizando para sobreviver diante de alguma situação complicada, mas eu nunca tinha visto algo sobre crianças e adolescentes assumindo esse papel. Além disso, algumas crianças desenvolveram poderes especiais, e isso contribui para a formação de uma hierarquia nessa sociedade.
Achei muito interessante ver o comportamento desses personagens diante de uma situação desse tipo, tendo que assumir responsabilidades e ditando as próprias regras. O fator sobrenatural do livro também foi bem legal, com todo o desenvolvimento dos poderes e de como cada um passou a usá-los: uns para ajudar as pessoas, e outros para intimidá-las. Eu fiquei bem surpreso com certos acontecimentos brutais no decorrer da história, pois não esperava por isso nessa leitura. Principalmente pelo fato de que todos os personagens têm menos de quinze anos.
A narrativa do livro é bem leve e tranquila, o que faz com que a leitura flua bem. O livro é narrado em terceira pessoa e mostra o ponto de vista de vários personagens, o que torna a leitura ainda mais interessante.
A divisão dessa sociedade encaminha a história para um combate inevitável entre dois grupos: o de Sam, constituído pelos “mocinhos”, e o de Caine, um psicopata que intimida todos usando o seu poder. Durante toda a história, foi criada uma expectativa sobre esse combate, e talvez esse tenha sido o problema. O que me decepcionou não foi a batalha em si, mas sim o desfecho da história. Acho que tudo aconteceu de forma previsível, com a finalidade de deixar a abertura necessária para que o autor continuasse a história.
Apesar de ter me decepcionado um pouco com o final, gostei bastante do livro e estou bem curioso pra saber o que irá acontecer no segundo livro da série.
nanomag
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