
Sinopse:
Saul tenta encontrar o responsável pelo ataque a Langley e recruta um expert inesperado para seguir a trilha deixada pelo dinheiro. Enquanto isso, Quinn decide resolver as coisas com suas próprias mãos. Carrie descobre quem realmente está do seu lado.

• Perdi as contas de quantas vezes a Carrie falou "fucking/fuck" nesse episódio
• Sem Brody novamente, começando a sentir falta
• Saul tá sendo influenciado direitinho pelo Dar Abal. O que que esse homem tem contra Carrie, afinal?
• Queria uma explicação pelo Mike ter saído. Eu sei que o ator deixou a série, mas aí peca sumir com o personagem do nada.
O segundo episódio de Homeland veio com tudo. Mesmo sem Brody, a série se sustenta com a belíssima interpretação de Claire Danes e sua personagem, Carriecom a mente totalmente perturbada. Saul tem seu próprio plot, e acrescentando com o de Dana, a série parece estar progredindo mais do que nunca, e se encaminhando ao que parece ser o divisor de águas na amizade de Carrie e Saul
O episódio abre com Carrie indo na casa de Saul procurar por ele, e se deparando apenas com a sua ex-mulher/mulher Mira (relacionamento confuso desses dois, que nunca deu em nada).
É visível a raiva de Carrie no olhar e nas atitudes da personagem. Mira Fala que ficou sabendo do escândalo que Carrie fez no restaurante ao descobrir que Saul falou com a imprensa sobre ela e Brody, e que SAUL (SAUL!!!) ficou chateado.
E aí é que Carrie fica com mais raiva ainda. E é compreensível, como é que o Saul estaria chateado sendo que Carrie foi que se prejudicou!?
Nesse novo episódio somos apresentados a Fara, uma nova especialista contratada pela CIA para investigar os casos à parte que não são lá muito importantes para a série no momento. Ela é do Afeganistão, então é claro que é julgada e alvo de olhares por toda a operação. Até mesmo Saul fica surpreso com a escolha da CIA por terem escolhido Fara para a missão. Claro que tudo não passa de ignorância, e que a mulher surpreende a todos com sua determinação e talento.
Além de sofrer um certo “bullying” (?) Saul diz a Fara que ela não poderia usar a vestimenta, pois isso irá prejudicá-la no local. Ela chora diante disso, é claro, mas aceita que está em um país diferente, e fica calada.
Enquanto isso, Carrie procura uma repórter da CIA para contar sua versão do caso “Agente da CIA teve relacionamento amoroso com terrorista”.
E sem os remédios, ela está totalmente sem controle e não consegue, quase, completar uma só frase do que quer dizer e parece não se dar conta que com a gritaria que ela faz NINGUÉM vê sanidade no que ela fala. Durante a falação toda, Carrie fala uma das frases mais simbólicas da personagem:
“Ninguém está enxergando, eu sou a única que vê isso certo!”
É claro que, agora que não é mais da CIA, ela entrou escondido no local, e quando os guardas chegam a redação ela pergunta a repórter se ela falou algo para alguém. A repórter diz que não, e Carrie solta um sonoro: “FUCKING SAUL”
Acontece que os guardas não estão ali para prendê-la, e sim com um mandado psiquiátrico para levarem Carrie para uma clínica. Ela, sem poder fazer nada, cede, é claro, mas sai gritando com a repórter:
“VOCÊ SABE QUE ISSO É IDIOTICE, NÉ?”
O plot Dana continua no mesmo lenga-lenga de sempre, com a insuportável tendo crise de existência toda hora e querendo se matar. Na boa?! PRA QUE?! A gente já sabe desde o início da série que a Dana é fresca, e que tem problemas psicológicos! Não entendo o porquê focar tanto nela. Espero que dê em algo realmente importante, porque a temporada passada só não foi perfeita por causa dela!
Enfim, Dana nesse episódio dá uma fugidinha para encontrar o namorado doido. A menina não enxerga que ela tem sérios problemas, e que aquele namoradinho não vai dar em nada. Tudo isso resulta em mais uma discussão entre ela e Jess na qual a menina diz que está, sim, com vontade de viver e que o único doido da família era seu pai. Ótima interpretação da Morena Baccarin e da Morgan Saylor. Eu adoro as interpretações das atrizes, eu só acho os personagens incrivelmente irritantes.
Dana aparentemente não consegue desgrudar do pai que conheceu, e assim ela se encaminha à dispensa onde Brody costumava fazer suas orações, e ali no tapete que ele usava, ela se deita, e faz o que parece ser a oração.
Voltando ao plot realmente importante, Quinn, após saber que Carrie está presa num hospital sem poder sair, vai visitá-la. Ela não quer ele lá, manda ele ir embora.
Ignorando-a, ele a aconselha a não sair por aí dizendo coisas confidenciais da CIA, como ela fez com a repórter. Ele diz que Saul entrou em pânico, e aí que Carrie fica louca de vez. Ela está puta com a CIA porque eles simplesmente a desestabilizaram, colocaram-na num manicômio, porque a coitada NÃO É ELA MESMA quando está tomando os remédios, ela não consegue pensar com a genialidade dela. E ela se recusa a tomá-los, já que na consciência dela, ela é a culpada pelas mortes na CIA, pois não conseguiu pensar que aquilo iria acontecer.
Enfim, Carrie surta com Quinn e manda ele sair do quarto, não quer conversa."LEAVE ME ALONE!"
Mas Quinn ganhou meu coração indo visitá-la, ele simplesmente não concorda com essa atitude de Saul e da CIA, e ele diz isso para ele. Diz que não vai ficar vendo Carrie sofrer desse jeito e que quando o caso em que ele está responsável na CIA acabar, ele vai pedir demissão, e ainda com direito a aterrorizar o acusado a confessar logo tudo para ele ser ver livre da CIA.
Já no outro dia, Carrie aguarda na diretoria do hospital para saber se vai ou não ser internada de vez, toda esperançosa, e pensando realmente ter chances de se safar.
Mas não foi dessa vez.
Com sua irmã e seu pai lá, ela espera que eles a apóiem, mas o que eles fazem é levar o relatório de remédios de que Carrie precisa para se manter no hospital. E aí que ela percebe que vai ser internada de vez, e antes mesmo de receber a sentença, ela sai correndo achando que vai conseguir escapar, mas é pega pelos guardas e levada a sala de internação na base da força, a chutes e gritos.
"THIS IS A FUCKING SHAM!"
Temos a cena desesperadora e carregada de um sentimento de injustiça enorme, com Carrie em cima de uma maca, presa por todos os cantos e recebendo a injeção que a fará perder grande parte da capacidade de falar, temporariamente, é claro, e a manterá extremamente passiva.
E aí temos a cena final, carregada de emoção.
Saul covarde, vai finalmente visitar Carrie no hospital. Somente agora que ela está totalmente passiva e sem poder fazer nada. Ele tem a cara de pau de se agachar no sofá e pedir desculpas. O que Carrie diz é somente um “fuck you, Saul...” baixinho e sem força, e vira o rosto com uma expressão de repugnância no rosto.
Que nojo que eu to do Saul, como ele pode fazer isso com a Carrie?! Ele sabe que ela a pessoa mais genial que ele provavelmente vai conhecer na vida, e faz isso. Quinn jogou na cara dele que foi ele quem fez isso com ela. Espero que isso fique martelando na cabeça dele por um bom tempo, e que a consciência dele fique bem, bem pesada. E assim, parece ter fim a amizade de Carrie e Saul. E eu espero que realmente seja um fim, porque Carrie é boa demais para Saul. Ele simplesmente não a merece.

• Perdi as contas de quantas vezes a Carrie falou "fucking/fuck" nesse episódio
• Sem Brody novamente, começando a sentir falta
• Saul tá sendo influenciado direitinho pelo Dar Abal. O que que esse homem tem contra Carrie, afinal?
• Queria uma explicação pelo Mike ter saído. Eu sei que o ator deixou a série, mas aí peca sumir com o personagem do nada.














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