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Review: Resurrection - "Unheart": S01E02

Sinopse:
Caleb Richards retorna, mesmo seu corpo ter sido cremado, depois de um infarto. Os Langstons procuram uma maneira de reintroduzir Jacob na sociedade e pedem ajuda ao Pastor Tom. Enquanto isso, o xerife Langston teria preferido manter o passado enterrado.
Depois de ver o piloto, sua audiência e ver os números bastante sólidos que a série conseguiu no segundo episódio, fiquei certo de que a qualidade que teríamos a partir de agora seria tão boa quanto a audiência que a série consegue conquistar até o momento. O problema? Até agora não vi nada mais do que bons números e um excelente marketing da ABC, porque qualidade? Eu ainda espero que ela nasça em algum momento, espero que quando isso acontecer não seja tarde demais.

Como é derivada de uma série francesa de muita qualidade, eu esperava algo mais…cult, porque quando algo é produzido na Europa ele é, geralmente, mais específico e mais denso num determinado tema. E esta versão americana não funciona assim, porque percebe-se que o roteiro não fala o assunto na sua forma completa, parece que sempre fica algo fora ou um assunto que poderia ser tocado mas foi deixado de lado porque deixaria a série muito carregada. Tem um assunto difícil? Tem. Então deveria se comportar como tal.

Esse elenco de coadjuvantes esta começando a me incomodar bastante. Porque falei na review do piloto  que não precisamos ter um elenco gradioso e/ou estelar para deixar as performances mais interessantes, mas isso não quer dizer que os coadjuvantes podem continuar o que estão fazendo. Que elenco sem expressão, sem ação e (principalmente) sem emoção, e se um elenco de apoio não consegue fazer o básico que é apoiar o elenco principal, então temos um enorme problema a ser resolvido pela frente, já que um precisa do outro para trabalhar.

Por mais que ao final de cada episódio proporcione um bom gancho com um mistério que remete aos primórdios das séries suspense, não consigo interagir com essas "histórinhas" que o roteiro propõe, os mistérios que estão sendo postos a mesa. Realmente gostaria de sentir interesse por tudo que deve acontecer daqui para frente, mas a única coisa que ainda me deixa com vontade de saber o que vai rolar é esse tema de conspiração, assunto que sempre me instigou.

Exaustivo essa briga sobre quem pode ou não abrir a cova da família, porque na verdade eu não entendi muito bem o motivo pelo qual a família Langston (com exceção da ótima Lucille) não quis deixar que Martin investigasse os restos mortais (se é que eles existem) de Jacob. Confuso, bastante confuso. O uso de melodrama é outra coisa que também não me agrada, visto que a série possuí bastante espaço de entregar cenas emocionantes maduras e que não apelem para o novelão e muito menos deixem a cena muito carregada. O uso de dramas familiares também não funciona e acaba tirando o foco do assunto principal.

Os diálogos aparecem aqui de uma maneira bastante estranha, porque se você assistir o piloto novamente vai ver que o roteiro até consegue ser um pouco surpreendente nas boas tiradas que apresentou, o que não acontece aqui. Infelizmente a série apresenta (ou escancara) mais um ponto que precisa urgentemente corrigir antes que tal coisa se torne fatal para o desenvolvimento dos personagens e das histórias.

Por fim, pergunto-lhes - Lembra o que eu falei do drama do padre? Pois é, parece que decidiram dar um rumo criativo muito distante daquilo que eu havia imaginado. É uma pena, mas vamos em frente, são mais seis episódios que a série ainda pode fazer com que eu me apaixone por ela.

Nota: 7.0

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nanomag

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