Resenha - Cidades de Papel
By João
10/10/2013 10:12:00 PM
John Green ,
resenha
Título: Cidades de PapelTítulo Original: Paper Towns
Autor: John Green
Editora: Instrínseca
Ano: 2008Sinopse: Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita.
Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.
Uma expressão muito utilizada para definir os livros do John Green ultimamente é “mais do mesmo”. Eu concordo e discordo. Realmente, ele adora escrever sobre um nerd que se apaixona por super popular e tudo mais, mas cada história tem seu mérito.
“Cidades de Papel” conta a história de Quentin(ou Q, como é chamado), um nerd que é apaixonado pela sua vizinha Margo Roth Spiegelman, que é super descolada e popular (Really John Green? Hahaha). Eles já foram melhores amigos na infância, mas se distanciaram com o tempo. Numa noite, Margo aparece na janela de Q e o convida para ajudá-la em um plano de vingança. Ele não nega, e acredita que voltará a ser o melhor amigo de Margo. Mas no dia seguinte, descobre que ela desapareceu. Margo deixou várias pistas do seu paradeiro para Q, e ele segue essas pistas para encontrá-la.
A escrita do John Green é leve, rápida de ler e consegue entreter o leitor. Como falei anteriormente, os personagens têm os mesmos moldes de outros personagens do autor (os personagens desse livro são bem parecidos com os de “Quem é você, Alasca?”), porém, a história teve um bom desenvolvimento.
As melhores cenas ficaram por conta de Q e seus dois melhores amigos: Ben e Radar. Com diálogos cheios de comentários sarcásticos, eles me renderam boas risadas. Todo o desenvolvimento do plano de vingança de Margo foi muito bom, e me fez ler sem perceber o tempo passando. A narrativa perdeu um pouco do ritmo na busca pelas pistas de Margo, mas nada muito grave. A leitura recupera o ritmo e nos leva ao desfecho da história, que na minha opinião, não foi muito surpreendente.
Apesar de pecar em alguns pontos, “Cidades de Papel” se mostrou uma boa leitura, sem nada muito profundo, mas que consegue entreter.