A situação é ainda pior para Percy e Annabeth. Após caírem no Tártaro, os dois passam fome, sede e sofre com diversos ferimentos enquanto são caçados por vários inimigos que derrotaram ao longo dos anos e que agora surgem das sombras em busca de vingança. A única esperança da dupla de voltar para o plano mortal reside em encontrar as Portas da Morte e fechá-las de uma vez por todas. No entanto, uma legião de monstros fiéis a Gaia defende as Portas, e nem Percy nem Annabeth estão em condições de enfrentá-la.
As cenas no Tártaro renderam ótimos momentos Percabeth. Com certeza muita gente vai achar essas cenas fofas, apesar das circunstâncias em que eles estavam. As descrições das cenas do Tártaro são ótimas, você realmente compra o que o autor está descrevendo. Estar no Tártaro é ruim, principalmente se você mandou vários monstros pra lá. Durante todo o livro, vemos Percy e Annabeth enfrentando vários monstros que já foram derrotados por eles em algum ponto da história - tanto de Os Heróis do Olimpo como de Percy Jackson e os Olimpianos. (Eu adorei isso!)
Nesse livro temos pontos de vista de todos os sete semideuses da profecia. Em certos pontos eu fiquei um pouco perdido, principalmente nos capítulos dos semideuses que estavam a bordo do Argo II. Como os capítulos se intercalavam entre “Tártaro e Argo II”, quando a narrativa voltava para o ponto em que tinha parado, parecia que o autor tinha pulado alguns acontecimentos. Não sei se deu para entender, mas de qualquer jeito, não é nada que estrague o livro. Tirando os de Percy e Annabeth, os meus capítulos preferidos foram os do Leo. Gostei bastante do seu desenvolvimento no livro e achei algumas cenas dele muito engraçadas.
A narrativa de Riordan continua sendo tranquila, ágil, e me fez ler várias páginas seguidas sem perceber. Na minha opinião, A Casa de Hades não superou o terceiro livro da série, A Marca de Atena, mas foi ótimo. Agora nos resta sofrer na espera pelo quinto e último volume da série: The Blood of Olympus.