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Resenha - Os Heróis do Olimpo: A Casa de Hades - Livro 4

Título: A Casa de Hades
Título Original: The House of Hades
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Ano: 2013
Páginas: 496
Sinopse: A tripulação do Argo II enfrenta dias difíceis. Inimigos espreitam no caminho para a Casa de Hades e o moral da equipe está baixo após a perda de dois integrantes importantes em Roma. Para chegar às Portas da Morte e tentar impedir o despertar de Gaia, nossos heróis Hazel, Jason, Piper, Frank e Leo vão precisar fazer alianças perigosas, encarar deuses instáveis e combater os asseclas enviados pela sanguinária Mãe Terra para detê-los.
A situação é ainda pior para Percy e Annabeth. Após caírem no Tártaro, os dois passam fome, sede e sofre com diversos ferimentos enquanto são caçados por vários inimigos que derrotaram ao longo dos anos e que agora surgem das sombras em busca de vingança. A única esperança da dupla de voltar para o plano mortal reside em encontrar as Portas da Morte e fechá-las de uma vez por todas. No entanto, uma legião de monstros fiéis a Gaia defende as Portas, e nem Percy nem Annabeth estão em condições de enfrentá-la.


Essa resenha contém spoilers de A Marca de Atena, terceiro livro da série.

Muita gente reclama dos livros do Rick Riordan por eles seguirem sempre a mesma fórmula: os semideuses têm que cumprir uma missão impossível em pouquíssimo tempo. Nesse livro, apesar de eles estarem correndo contra o tempo, a história se desenvolve com um pouco mais de calma, já que o prazo final só chegará ao fim no último livro. E mesmo que os livros sigam essa fórmula, eles não deixam de ser divertidos. Principalmente para quem acompanha a história há bastante tempo, assim como eu.

O livro vai nos mostrar o que aconteceu com Percy e Annabeth depois que eles caíram no Tártaro, e o restante dos semideuses a bordo do Argo II dando continuidade à missão. Como de costume, eles passam por vários desafios durante o livro para que consigam chegar ao seu destino, que nesse caso é a Casa de Hades. O objetivo deles é fechar as Portas da Morte pelos dois lados: Percy e Annabeth pelo Tártaro, e o restante pelo lado mortal.

As cenas no Tártaro renderam ótimos momentos Percabeth. Com certeza muita gente vai achar essas cenas fofas, apesar das circunstâncias em que eles estavam. As descrições das cenas do Tártaro são ótimas, você realmente compra o que o autor está descrevendo. Estar no Tártaro é ruim, principalmente se você mandou vários monstros pra lá. Durante todo o livro, vemos Percy e Annabeth enfrentando vários monstros que já foram derrotados por eles em algum ponto da história - tanto de Os Heróis do Olimpo como de Percy Jackson e os Olimpianos. (Eu adorei isso!)

Nesse livro temos pontos de vista de todos os sete semideuses da profecia. Em certos pontos eu fiquei um pouco perdido, principalmente nos capítulos dos semideuses que estavam a bordo do Argo II. Como os capítulos se intercalavam entre “Tártaro e Argo II”, quando a narrativa voltava para o ponto em que tinha parado, parecia que o autor tinha pulado alguns acontecimentos. Não sei se deu para entender, mas de qualquer jeito, não é nada que estrague o livro. Tirando os de Percy e Annabeth, os meus capítulos preferidos foram os do Leo. Gostei bastante do seu desenvolvimento no livro e achei algumas cenas dele muito engraçadas.

A narrativa de Riordan continua sendo tranquila, ágil, e me fez ler várias páginas seguidas sem perceber. Na minha opinião, A Casa de Hades não superou o terceiro livro da série, A Marca de Atena, mas foi ótimo. Agora nos resta sofrer na espera pelo quinto e último volume da série: The Blood of Olympus.              




nanomag

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