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Resenha: Os Instrumentos Mortais: Cidade Das Cinzas - Livro 2

Título: Cidade Das Cinzas

Título Original: City Of Ashes
Autor(a): Cassandra Clare
Editora: Galera Record
Ano: 2011
Páginas: 406

Sinopse: Clary Fray só queria que sua vida voltasse ao normal. Mas o que é “normal” quando você é uma Caçadora de Sombras assassina de demônios, sua mãe está em um coma magicamente induzido e você de repente descobre que criaturas como lobisomens, vampiros e fadas realmente existem? Se Clary deixasse o mundo dos Caçadores de Sombras para trás, isso significaria mais tempo com o melhor amigo, Simon, que está se tornando mais do que só isso. Mas o mundo dos Caçadores não está disposto a abrir mão de Clary — especialmente o belo e irritante Jace, que por acaso ela descobriu ser seu irmão. E a única chance de salvar a mãe dos dois parece ser encontrar o perverso ex-Caçador de Sombras Valentim, que com certeza é louco, mau... e também o pai de Clary e Jace.

Depois de ler Cidade dos Ossos é quase impossível abandonar essa série, ela é cheia de adrenalina com grandes porções de romance para acompanhar. E Cidades das Cinzas não fica atrás de seu predecessor, com as apresentações já feitas no livro anterior, esse é mais livre para desenvolver o enredo planejado pela autora, e faz isso muito bem.


Valentim, pai de Clary e Jace (Espero que não seja realmente!), continua com seu plano de destruir a Clave, e para conseguir isso tem que recorrer a meios bastante questionáveis para um Caçador das Sombras. Logo no prólogo já temos uma ideia de ele usará para conseguir seus objetivos, e quando ele finalmente consegue (OLHA O SPOILER) roubar o segundo Instrumento Mortal, a Espada da Alma (ACABOU O SPOILER), seus planos começam a parecer acada vez mais desesperados. E é contra isso que os Caçadores das Sombras tem que lutar durante o livro. 

E em meio a tudo a autora consegue evoluir bem seus personagens. Clary e Jace tem que lutar contra a atração que sentem um pelo outro, o que é algo bastante angustiante para quem torce pelo casal (no caso, eu), ainda adicionamos o fato de que Simon finalmente faz parte do triangulo. Esse relacionamento entre Simon e Clary é fraco desde o inicio, não acho que os dois tenham qualquer química juntos, são bem melhores como amigos que como namorados. 

Jace está passando por problemas diferentes dos de Clary, já que ele foi o filho que Valentim criou, tiveram muito mais tempo para conviver. Vemos um pouco mais de como foi essa infância de Jace e como isso o atinge atualmente. Além dele ter decisões tremendamente difíceis para tomar, e podemos conhecer mais um pouco suas motivações, concordando ou não com suas decisões. Descobrimos coisas interessantes sobre Jace e Clary, sobre as experiencias que Valentim fez neles na infância, isso dá uma injeção de adrenalina forte na história. Ainda espero explicações mais diretas sobre o assunto, porem deixa tudo muito interessante.

Quanto aos Lightwood, conhecemos Maryse e Robert (mais Maryse, que Robert), os pais de Alec e Isabelle, e Max, o irmão caçula. Maryse é uma Caçadora das Sombras bastante rígida, e a figura materna que Jace teve enquanto crescia, os dois tem uma relação bastante tumultuada nesse livro, principalmente depois das revelações do final do livro passado, Jace ser filho de Valentim e não Michael Wayland. Isabelle foi um tanto quanto deixada de lado nesse livro, porem Alec teve bastante desenvolvimento, principalmente no assunto de sua opção sexual.

Talvez, a evolução mais interessante tenha sido a de Simon, de um personagem trapalhão e meio avulso só servindo para construir um triangulo, que na minha opinião é bem chato, à um personagem bem mais forte e ao fim do livro e bem mais respeitável do que foi antes. A reviravolta que esse personagem toma é muito proveitosa e anima bastante a narrativa, que no caso virou bem mais que apenas um triangulo amoroso sem graça. O surgimento de Maia, a licantrope do bando de Luke deve melhorar ainda mais o enredo dele.

A história é contada muito bem, deixa sempre aquela vontade de ler mais e mais. O personagens são bem escritos e mais do que pode se esperar de uma série adolescente sobrenatural, existe muitas séries por ai que deixam muito a desejar e é ótimo pegar algo que vale a pena ler. Funcionou muito bem como um livro intermediário, preparando a história para seu clímax no próximo livro, sem perder no modelo de começo-meio-fim no livro que em momento algum fica chato. Consegue ser melhor que o anterior e nos deixa a promessa de um sucessor melhor ainda.


Leia a resenha de Cidade dos Ossos clicando aqui



nanomag

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