Título: Insurgente
Título Original: Insurgent
Autor(a): Veronica Roth
Editora: Rocco
Ano: 2013
Páginas: 512 Sinopse: Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor.
Essa resenha contém spoilers do primeiro volume da série. Você pode conferir a resenha de Divergente clicando aqui.
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Após os eventos de Divergente, a Erudição está mais forte sob o comando de Jeanine. A caça aos divergentes continua, e Tris e Quatro seguem caminho até o complexo da Amizade em busca de abrigo. Esse é o panorama geral da história, não vou me aprofundar muito nesse ponto para não dar spoilers.
Nesse volume, como disse anteriormente, Tris, Quatro e companhia vão até o complexo da Amizade para fugirem de Jeanine. Diferente de Divergente, esse volume mostrou ao leitor um panorama maior da sociedade criada por Roth ao se passar em outros locais que não somente a sede da Audácia e da Abnegação. Logo no início do livro, eles já chegam nesse outro complexo, e foi interessante saber mais sobre as outras facções.
Outro ponto positivo deste livro foi o fato de que, ao contrário de Divergente, não tem treinamento, e sim, as coisas acontecendo de verdade. Não que as cenas de treinamento do primeiro livro sejam de todas chatas, mas me desagradou um pouco o fato de que a história “só foi para frente” nas últimas cem páginas. Como já falei, isso não ocorre em Insurgente, que já começa com eles correndo perigo de verdade.
O rumo da história em si também foi satisfatório, em minha opinião. Só achei que, talvez para aumentar a história, a autora deu uma enrolada básica fazendo os personagens darem voltas e mais voltas. Entendo que eles estavam em fuga e tudo mais, mas não deixei de ter essa impressão do livro.
Um pequeno problema que eu tive ao realizar a leitura foi ficar perdido no início do livro na primeira vez em que o li. Com o intervalo de leitura entre um livro e outro, eram tantos personagens e tantos acontecimentos importantes do livro anterior que estavam em questão em Insurgente que eu não me recordava muito bem, que demorou até eu entender direito o que estava acontecendo.
Outra coisa – nesse caso, quem – que me incomodou foi a Tris. Eu até que gosto dela, mas ela estava bem chatinha nesse livro. O romance dela com o Quatro, como visto no final do primeiro livro, agora é “oficial” e acho que esse foi o motivo de toda a chatice. Com os dois juntos para valer, o relacionamento deles como namorados passou a ser parte da história, com tudo que tem direito: brigas e etc. Mas esse não foi o problema. Apesar de toda a gravidade da situação deles, parece que a Tris focava demais nas discussões dela com o Quatro. Óbvio que o relacionamento era parte da vida dela, mas eu não gostei do foco dado a ele, principalmente em vista de todo o perigo que ela estava correndo devido a sua divergência.
Apesar desses detalhes, Insurgente foi uma boa leitura. Assim como no primeiro livro da série, foi uma leitura bastante rápida e com bastante ação. O rumo que a história tomou me agradou, e, devido ao final, a autora conseguiu me deixar curioso para ler o desfecho dessa trilogia.