Não começo com Felicity porque acabei de ver o episódio e a cena que o encerra é a cena mais perturbadora que já vi nessa série. Perturbadora, digo apenas para mim, pois não sei se aguento até o fim da temporada para ver a resolução. O assassino de Sara é revelado, e parece que a surpresa também foi para ele: Roy, em um sonho descobre/lembra que foi o próprio que matou a amante de Oliver. Tirando, assim, nossas dúvidas em relação ao pai de Nyssa. Porém, agora nos encontramos em pior situação, será que Roy também tem apagões? Pra quem lembra, no começo de Arrow, a série recebeu comparações com Revenge, por Oliver trabalhar riscando vilões de sua agenda e agora, dadas as circunstâncias, não podemos deixar de lembrar dos apagões de Emily na terceira temporada.
Agora vamos ao principal: Felicity Smoak, que recebe um episódio em sua total dedicação, e já era de se esperar que uma personagem que consegue agradar em míseros minutos de aparição fosse nos presentear com um episódio que ultrapassasse todas as nossas expectativas. À começar pelos flashbacks, que foram a base para o caso da semana. Aliás, um comentário super válido à se fazer é a maestria dos roteiristas em ligar cada situação do passado com uma do futuro, dando ao episódio um toque refinado, que faz toda a diferença em vários momentos de surpresa que tivemos.
Felicity, na faculdade, fazia parte de um grupo de hackers "ativistas" que queriam mudar o mundo com seus "serviços". Para isso, nossa garota criou um vírus que vinha com a intenção de erradicar a corrupção, porém, fazendo isso pelos meios errados. Também tomamos conhecimento de um antigo namorado que queria usar a criação da mulher intensamente, independente das consequências. O homem acaba sendo preso e suicida-se na cadeia, uma semana antes do julgamento.
No meio de toda essa confusão, entra a mãe de Felicty, vista pela primeira vez na série. A mulher vira então, uma supresa para todos com suas roupas 'poucos longas' e também por seu estilo de 'desprovida de conhecimento'. Depois de muito tentar rastrear de onde vinha seu vírus, Felicity descobre que o real motivo de sua mãe estar ali era uma passagem que lhe fora oferecida de graça. Logo, tudo fica claro.
O antigo namorado (o que se suicidou na prisão) estava, ao fim de tudo, vivo e com intenções de continuar com seus antigos ideias, os quais Felicity não mais possuía. E é por isso que tudo se dá no episódio, a mãe estava ali apenas como forma de chantagem emocional ao fim do dia e o vírus, que não era conhecido por ninguém além do morto, estava sendo usado por ele mesmo. Mas Felicity em toda sua grandeza, arruma uma maneira de contatar Oliver e o arqueiro é quem salva a família.
Algo que quero muito comentar, mesmo com uma review já em um tamanho considerável é o papel de Ray Pálmer no meio de tudo. É realmente difícil de acreditar que ele seja tão cego em relação à tudo que Felicity faz. Além de tudo, ele está presente em todos os episódios, com um tempo considerável para ser apenas um complementar. Vejo mais para seu personagem; que seja mais um vilão arrasador, por favor.
Enfim, aplausos de pé são o mínimo que podemos oferecer a um episódio tão maravilhoso como esse. Tudo muito bem construído e muito bem pensado, cada movimento já estava contado. Até à maravilhosa despedida entre mãe e filha com a qual foi possível se emocionar. Que a série continue com esse nível esplêndido, a cada semana se superando e igualando-se ao maravilhosos episódios da segunda temporada.
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