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Resenha | Insígnia - A Arma Secreta (Insígnia - Livro 1)

Título: Insígnia - A Arma Secreta 
Título Original: Insignia 
Autor(a): S.J. Kicaid  
Editora: Vergara & Riba    
Ano: 2013   
Páginas: 502 
Sinopse: Considerado um fracassado por todos, com uma aparência pouco digna de atenção e uma vida cheia de incertezas, Tom Raines é um garoto de 14 anos que possui apenas uma habilidade – jogar videogame. Durante anos perambulou de cassino em cassino com seu pai, um jogador sem sorte, que fazia de seu vício um meio de sobrevivência e, a cada dia, iniciava uma jornada em busca de um “lar”, mesmo que isso significasse um quarto qualquer pago com um pouco de dinheiro ganho em apostas. Certo dia, ao ter seus combates virtuais monitorados por um general, Tom é convidado para integrar a elite do Exército e usar seu talento para ajudar o seu país a vencer a Terceira Guerra Mundial. Neste combate, os oponentes são empresas multinacionais e não há vítimas humanas. Sediada no sistema solar, a disputa principal é o controle sobre os direitos de mineração e recursos naturais em extinção. Os combatentes são, na verdade, máquinas controladas pela força da mente dos adolescentes, através de dispositivos implantados em seu cérebro. Tom então percebe que essa será a oportunidade de tornar-se alguém importante e conquistar sucesso, amigos e um amor de verdade.

Na trama, a Terceira Guerra Mundial está acontecendo, mas de uma forma bem diferente. Nela, as batalhas acontecem no espaço, com naves controladas por adolescentes que permanecem seguros na Terra. É nesse cenário que conhecemos Tom, um adolescente de 14 anos que vive com o pai, sem residência fixa.  A situação deles é bem precária, com o pai de Tom tentando a vida em cassinos.  Devido a tudo isso, Tom não tem como frequentar uma escola normal, então, ele frequenta uma escola em um ambiente de realidade virtual. Um dia, enquanto estava em um desses ambientes virtuais, Tom é convidado a ser treinado para se tornar um dos adolescentes que comandam as naves nas batalhas. E é a partir desse convite que a história se desenrola.

Além de ser uma distopia, esse livro tem uma temática de jogos, ambientes de realidade virtual e me chamou a atenção assim que eu li a sinopse. O livro me lembrou bastante de Jogador Nº 1 por envolver realidades virtuais e etc, mas Insígnia não foca somente nisso, explorando mais a sociedade criada pela autora e também mostra um lado mais político dessa sociedade.  A autora acertou na hora de apresentar o leitor a essa realidade criada por ela, de forma que não ficou chato ler as partes em que ela explicava como funcionava essa sociedade.

A autora soube montar a narrativa de uma forma que fez eu não ter ideia nenhuma do rumo que a história estava tomando.  Ela também soube apresentar personagens que, até o final do livro, eu não sabia de que lado estavam.  Outro ponto positivo do livro, pelo menos para mim, é o fato de que ele não tem romance. Não sei se esse elemento será introduzido nos próximos livros, mas acho que, caso seja, não será uma coisa exagerada, justamente por não ter sido abordado no primeiro livro.

Narrado pelo ponto de vista de Tom, Insígnia também tem boas cenas de ação, que apesar de se passarem, na maioria das vezes, em realidades virtuais, não deixam de ser boas. Mesmo tendo vários capítulos em que você não consegue largar o livro (Sabe aqueles capítulos com uma bomba no final?), em outros, a narrativa era um pouco parada, tornando a leitura um pouco arrastada. Mas só nesses pontos. No geral, a narrativa é bem fluente.

Enfim, Insígnia me surpreendeu e se mostrou uma leitura rápida e bem divertida. Estou bastante empolgado para ler o próximo livro da série, Vortex, que ainda não foi lançado no Brasil.


Nota: 9/10


OBS: A edição brasileira está bem caprichada. Tem uma boa diagramação e um acabamento bem legal, que tem tudo a ver com a história. 



nanomag

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