A história irrelevante do Drácula Sem Limites
Era de se esperar que depois de Frankenstein, que foi “reinventado” esse ano no filme Frankenstein – Entre anjos e demônios, Hollywood simplesmente não conseguiria deixar o príncipe dos vampiros em paz. E eis que, na cabeça dos chefões da Universal e Legendary Pictures, lançar um filme com toneladas de efeitos especiais e muita ação seria suficiente para engolirmos Drácula – A História Nunca Contada.
O fiapo de história apresentado pelo roteiro de Matt Sazama e Burk Sharpless joga fora toda a classe, humanidade e conflito do personagem que Bram Stoker criou lá em 1897 e cria um Drácula do século XXI, Sem Limites, mutante, X-Men, com superpoderes e destruidor de exércitos, no melhor estilo Chuck Norris.
Luke Evans bem que se esforça, mas não dá para levar seu Vlad/Drácula muito a sério. Porém, a canastrice do restante do elenco é o que mais chama a atenção – e o que mais incomoda. A esposa e o filho de Vlad sofrem de uma terrível falta de carisma, o que é extremamente complicado, já que eles são personagens essenciais para a história e o roteiro se apoia neles como principais motivações para as ações do protagonista.
A direção do estreante Gary Shore também erra a mão em diversos momentos, fazendo com que certas cenas alcancem – ou tentem – níveis dramáticos absurdos, que não condizem com o tom do restante do filme. Entretanto, ele faz bom uso dos efeitos especiais e as cenas de ação são, no mínimo, interessantes (se é isso que você procura em um filme sobre o Drácula, sairá satisfeito).
A história pífia e nunca antes contada do Drácula-com-prazo-de-validade precisa se estabelecer rapidamente em um filme de 1h32min, e é lastimável perceber que, mesmo com duração tão pequena, eu ainda me peguei olhando para o relógio diversas vezes ansiando pelo fim da projeção. Drácula - A História Nunca Contada sofre de um problema sério de falta de carisma e também relevância... O espectador não consegue se importar com os personagens, muito menos com a história, que deve nunca ter sido contada porque é, simplesmente, desnecessária.
O fiapo de história apresentado pelo roteiro de Matt Sazama e Burk Sharpless joga fora toda a classe, humanidade e conflito do personagem que Bram Stoker criou lá em 1897 e cria um Drácula do século XXI, Sem Limites, mutante, X-Men, com superpoderes e destruidor de exércitos, no melhor estilo Chuck Norris.
Luke Evans bem que se esforça, mas não dá para levar seu Vlad/Drácula muito a sério. Porém, a canastrice do restante do elenco é o que mais chama a atenção – e o que mais incomoda. A esposa e o filho de Vlad sofrem de uma terrível falta de carisma, o que é extremamente complicado, já que eles são personagens essenciais para a história e o roteiro se apoia neles como principais motivações para as ações do protagonista.
A direção do estreante Gary Shore também erra a mão em diversos momentos, fazendo com que certas cenas alcancem – ou tentem – níveis dramáticos absurdos, que não condizem com o tom do restante do filme. Entretanto, ele faz bom uso dos efeitos especiais e as cenas de ação são, no mínimo, interessantes (se é isso que você procura em um filme sobre o Drácula, sairá satisfeito).
A história pífia e nunca antes contada do Drácula-com-prazo-de-validade precisa se estabelecer rapidamente em um filme de 1h32min, e é lastimável perceber que, mesmo com duração tão pequena, eu ainda me peguei olhando para o relógio diversas vezes ansiando pelo fim da projeção. Drácula - A História Nunca Contada sofre de um problema sério de falta de carisma e também relevância... O espectador não consegue se importar com os personagens, muito menos com a história, que deve nunca ter sido contada porque é, simplesmente, desnecessária.
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